Costumes e Tradições - Festa Brava

A Festa Brava


Existem praças do norte ao sul do país, mas o solar, a criação, as ferras e as tentas, as esperas de touros, são património histórico-cultural do Ribatejo. A festa brava tem origens gregas/helénicas, de que o Ribatejo se orgulha de conservar semelhante mestria e valentia ancestral. Contudo, com a ajuda das caravelas quinhentistas, esta arte de domar foi transmitida a povos sul--americanos e asiáticos.

A festa brava alia o touro ao cavalo, com a bravura e a arte do toureiro e do forcado.


Corrida à Portuguesa


A corrida de touros à portuguesa divide-se em 3 fases:

1. Cortesias – a cortesia é a fase que marca o início da corrida. No início todos os intervenientes da corrida entram na arena e saúdam o público. Ainda nesta fase há um desfile dos cavalos luxuosamente ornamentados.
2. Lide a cavalo – em todas as corridas de touros à portuguesa consistem na “lide” de seis touros. Cada touro é lidado por um cavaleiro, que tem um determinado tempo durante o qual poderá cravar um número variável de ferros compridos, curtos e de palmos no dorso.
3. Lide a pé - os touros podem ser alternativamente lidados por um toureiro a pé (menos comum nas touradas portuguesas) que também crava as bandarilhas (bandarilheiro), um par em simultâneo. Outra faceta da lide a pé envolve o uso de uma pequena capa vermelha (a muleta) e de um estoque. Em Portugal é proibida a morte do touro na praça, contudo noutros países a lide a pé culmina na morte, por estocada no animal.
4. Pega – após a lide do touro pelo cavaleiro é frequente entrar em cena o bandarilheiro que executa algumas manobras com um capote posicionando o touro para a pega. Os forcados são um grupo de amadores que enfrenta o touro a pé com o objectivo de para o touro somente com a força de braços. Os forcados são constituídos por oito homens, estes entram na arena, sendo primeiro o forcado da cara e seguidamente os chamados ajudas.